Com informações de Cláudio Rocha
O Sergipe já definiu a programação para mais uma edição do tradicional “Dia do Mais Querido”, que será realizado em duas datas. No dia 17, uma sexta-feira, as comemorações começam logo cedo, às 6h, com a tradicional alvorada festiva e queima de fogos. Às 19h, haverá uma missa em ação de graças. Já no dia 18, a festa continua no Estádio Horácio Hora, a partir das 10h da manhã, com shows musicais, sorteio de brindes e, como ponto alto, o sorteio de um carro zero quilômetro.
Os ingressos já estão disponíveis no primeiro lote. Para os sócios-torcedores, a entrada custa R$ 40,00, enquanto o valor para o público geral é de R$ 60,00. A expectativa da diretoria é atrair um grande público ao evento, que se firma como um dos mais importantes no calendário do clube.
Por outro lado, a situação financeira preocupa os jogadores. A diretoria havia prometido quitar até esta terça-feira os salários referentes ao mês de agosto, mas a informação é de que ainda não houve depósito. O atraso gera insatisfação no elenco, que aguarda uma posição definitiva da gestão.
Em paralelo às notícias do clube, o ex-atacante Hugo Henrique concedeu entrevista relembrando sua trajetória e fazendo uma análise sobre o atual momento da equipe. Segundo ele, o Sergipe, considerado por muitos o maior clube do Estado, precisa se reorganizar para voltar a conquistar títulos. “É um clube de tradição, que já disputou várias vezes as Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, mas que atravessa uma fase difícil. Precisa de planejamento, jogadores capacitados e uma gestão organizada para retornar aos seus dias de glória”, destacou o ex-jogador.
Fora dos gramados há alguns anos, Hugo Henrique contou como reestruturou sua vida profissional. Após se formar e realizar pós-graduação na área de Educação Física, trabalhou como coordenador em academias e em escolas de iniciação esportiva. Mais recentemente, chegou a investir na carreira de treinador, conquistando a Licença B da CBF, e tenta espaço no mercado. Durante a pandemia, acabou migrando para a área de tecnologia, mas ainda busca oportunidades para retornar ao esporte.“
Estou correndo atrás, falando com pessoas ligadas ao futebol para que portas sejam abertas. O esporte é minha área de raiz, aquilo que realmente gosto de fazer”, afirmou
