Bárbara Domingos, a ginasta brasileira de 23 anos, marcou seu nome na história de forma indelével no Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica em Valência, Espanha. Nesta quinta-feira deslumbrante, sob os olhares atentos da plateia, ela realizou uma performance impressionante, sincronizando habilmente sua rotina com as melodias de Lady Gaga e a atemporal “Garota de Ipanema”. Sua destreza a impulsionou para uma impressionante 14ª posição na qualificação geral individual, uma conquista que não apenas garante seu lugar nas finais de sábado, mas também assegura sua vaga nas prestigiadas Olimpíadas de Paris 2024.
Mas isso não é tudo. O brilho de Bárbara se estendeu também a territórios inexplorados, uma vez que ela habilmente conquistou a oitava posição na final de arco, uma notável realização que agora a coloca como uma concorrente essencial na grande final. A culminação de sua jornada a posicionou em sétimo lugar, tornando-a a primeira ginasta brasileira a avançar para uma final de aparelho em um Campeonato Mundial.
As ambições do Brasil não pararam por aí. Geovanna Santos, que havia iniciado sua campanha com uma sólida 13ª posição no primeiro dia de classificações, esteve tentadoramente próxima de garantir outra vaga olímpica para a nação. Posicionada entre as cobiçadas 17 primeiras, o destino de Geovanna tomou um rumo nesta quinta-feira fatídica, com uma série de pequenos deslizes que a fizeram cair para a 21ª posição.
A notável trajetória de Babi tem sido de redenção e ressurgimento. Desde que ficou à beira de conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio, com uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2021 nas mãos da mexicana Rut Castillo, ela tem subido implacavelmente. Somente o ano de 2023 testemunhou sua coroação como campeã pan-americana, a precursora do primeiro ouro do Brasil em um evento do Grand Prix, e uma pioneira ao conquistar as primeiras medalhas individuais do país no venerado palco das etapas da Copa do Mundo.