A Seleção Brasileira de ginástica artística masculina não conseguiu se classificar para as Olimpíadas de Paris 2024 na competição por equipes. Com um time composto por jovens ginastas, o Brasil somou 245.295 pontos, ficando a apenas uma posição de alcançar o grupo dos 12 melhores, que garantiriam a vaga para os Jogos Olímpicos seguintes.
Os brasileiros terminaram 346 pontos atrás dos ucranianos, que asseguraram a 12ª posição, a última que daria acesso direto às Olimpíadas de Paris. Apesar disso, o Brasil conseguiu conquistar uma vaga individual para o país, já que terminou a competição entre as 15 melhores equipes do mundo.
Na competição individual geral, o destaque brasileiro foi o jovem Diogo Soares, que acumulou 81.064 pontos e também garantiu sua vaga nas Olimpíadas de Paris. Ele avançou para a final do individual geral.
Além disso, Arthur Nory se classificou para a final da barra fixa, ocupando a oitava posição. Ele tem a oportunidade de conquistar mais uma vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos, desde que supere o croata Tin Srbic na decisão. Vale ressaltar que o resultado em Antuérpia, na Bélgica, ficou próximo do obtido no Mundial anterior em Liverpool, Inglaterra, onde o Brasil terminou em sétimo lugar com 245.394 pontos.
Hilton Dichelli Júnior, coordenador de ginástica artística masculina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), enfatizou a importância da renovação da equipe e ressaltou o compromisso contínuo em buscar resultados expressivos. “Mesmo com a ausência de grandes nomes, como Caio Souza e Arthur Zanetti, conseguimos manter a pontuação do ano passado. A Ginástica Brasileira sempre vai em busca de grandes resultados. Continuaremos na busca por todas as vagas possíveis, seja pelo individual geral ou pelos especialistas.”
No cenário da ginástica artística feminina, Rebeca Andrade e sua equipe apresentaram uma nova série de solo no Mundial da Antuérpia. A montagem da coreografia foi um processo exigente, que combinou trechos de músicas de duas divas do pop, Beyoncé e Anitta, com destaque para a referência ao “Baile de Favela” no final da apresentação e a reprodução de alguns movimentos da série anterior no meio da nova execução. Rebeca expressou sua motivação em transmitir representatividade e energia por meio da música escolhida.