Por Alexandre Guimarães
O Falcon apenas empatou em 1×1 diante do Sousa da Paraiba, na primeira partida do mata-mata, pelo campeonato brasileiro da série D, no último domingo. O resultado não foi dos melhores, considerando que o dever de casa se efetiva, quando o mandante vence e joga o segundo compromisso em vantagem. Porém, o Carcará não fez valer o mando de campo e coloca em risco sua permanência na competição.
Esperava-se um Falcon com mais iniciativa, com controle do jogo, com mais posse de bola, no entanto se viu um time com a proposta de jogar nos contra-ataques, fato que favoreceu receber pressão grande parte do jogo, ao ponto de colocar em cheque a sua potencialidade técnica, aspecto forte desta equipe durante a competição e que a credenciou estar hoje na segunda fase do brasileiro.
O Falcon para a partida do próximo domingo precisará dispor mais energia, no sentido de compensar algo que deixou de fazer, enquanto mandante da partida. Se o desejo do clube é avançar para a fase seguinte, a comissão técnica urge ser cirúrgica na escolha da melhor estratégia, por jogar na casa do adversário, mas principalmente por enfrentar uma equipe muito bem organizada taticamente, ciente da sua proposta de jogo.
Espera-se que o Falcon não esteja satisfeito com o que já foi conquistado dentro da competição, que esteja incomodado por ainda não ter garantido o acesso à série C do futebol brasileiro. O incômodo nos provoca estar em alerta para não cair na zona de conforto, em buscar alternativas que contribuam para atingir o objetivo final. O Carcará chega em um ponto do campeonato, que jamais deve ser desperdiçado. Do contrário, chegar na fase eliminatória serve de incentivo para continuar firme na disputa.
O Falcon é o nosso representante na série D. Para ele está a nossa torcida potencializada por acreditar que o grupo tem competência de garantir sua classificação. É uma missão possível!