O mundo esportivo brasileiro está de luto. Washington Rodrigues, carinhosamente conhecido como Apolinho, faleceu nesta quarta-feira aos 87 anos, durante a partida entre Flamengo e Bolívar pela Libertadores. Com uma carreira consagrada como cronista esportivo nas rádios Globo e Tupi, Apolinho deixou um legado marcante com seus comentários vibrantes e sua linguagem popular que conquistou gerações de ouvintes.
Nascido em 1936, Rodrigues era um fervoroso torcedor do Flamengo e, em 1995, chegou a treinar o time, atendendo ao convite do então presidente Kleber Leite. Sua paixão pelo esporte e pelo clube rubro-negro transparecia em cada transmissão, tornando-se uma figura icônica na imprensa esportiva.
Carlos Magalhães, radialista sergipano que frequentemente encontrava Apolinho em eventos internacionais e durante jogos no estádio Batistão em Aracaju, expressou sua tristeza pela perda do colega e amigo. “Apolinho era uma pessoa querida por todos na imprensa esportiva”, disse Magalhães, lembrando dos momentos que compartilharam.
Washington Rodrigues criou diversos bordões populares que se tornaram parte do vocabulário do futebol brasileiro. Sua parceria com o narrador José Carlos Araújo, o Garotinho, na Rádio Globo, foi uma das duplas mais emblemáticas do rádio carioca, deixando uma marca indelével na história das transmissões esportivas.
A morte de Apolinho representa uma grande perda para o jornalismo esportivo e para todos os que apreciavam sua maneira única de narrar e comentar os acontecimentos do futebol. Sua voz e estilo inconfundíveis farão falta nas ondas do rádio, mas seu legado continuará vivo na memória dos fãs e colegas que tiveram o privilégio de acompanhar sua trajetória.