É fogo no boné do guarda
Barroso Guimarães
A análise sobre a situação do Sergipe é precisa e reflete a frustração de muitos torcedores. A demissão do técnico Marcelo Martelotte e a contratação de Paulo Shardong são apenas passos iniciais, mas insuficientes se não houver mudanças mais profundas. O time precisa de jogadores qualificados para competir na Série D e aspirar à Série C.
A diretoria do Sergipe tem focado nos últimos anos na resolução dos problemas financeiros, o que é essencial, mas agora é crucial que esse foco se expanda para incluir o investimento em reforços que realmente elevem o nível técnico da equipe. Sem uma mudança de postura em campo e sem a chegada de jogadores capazes de fazer a diferença, o discurso da diretoria corre o risco de cair no vazio, perpetuando um ciclo de desculpas que o torcedor já não suporta.
É necessário um planejamento estratégico que vá além da simples troca de treinador. A torcida espera uma resposta concreta da diretoria, não apenas promessas, mas ações tangíveis que mostrem um compromisso real com a melhoria do desempenho do time. A expectativa é que as mudanças venham de forma abrangente e eficaz, possibilitando ao Sergipe não apenas competir, mas vencer e progredir nas divisões do futebol brasileiro.
